O que estão fazendo com nossa cidade?

Não costumo postar esse tipo de material no Blog, mas o texto de Reinaldo Azevedo traz uma fotografia do que está acontecendo em Sampa e é extremamente preocupante. 

Merece que prestemos muita atenção, principalmente porque a rotina da cidade tem sido alterada sem que a comunidade seja efetivamente consultada.

Pretendo aqui iniciar uma discussão sobre "O que estão fazendo com nossa cidade?"


Na democracia de Haddad, 20 pessoas decidem o destino de milhões. É o PT na fase do colapso

Por Blog do Reinaldo Azevedo, Veja (21/09/2015)

Se Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, fosse uma tendência, seria o colapso da administração pública, do Estado, da possibilidade de um ente representar, de maneira neutra, o conjunto dos interesses da sociedade.

Para quem não sabe: o prefeito decidiu fechar algumas ruas aos carros e ônibus aos domingos para que os pedestres possam delas usufruir. Parece uma boa ideia? Parece se você estiver entre aqueles que pretendem ir lá bater perna. E sempre será uma minoria. Os usuários de ônibus certamente teriam outra opinião, mas estes não aparecem para debater porque moram longe…

Neste domingo, o prefeito anunciou a privatização de cinco ruas ou avenidas que serão fechadas: além da Paulista, estão na lista as avenidas Sumaré (Zona Oeste), Carlos Caldeira Filho (Campo Limpo) e Mar Paulista (Zona SUL), além da rua Benedito Galvão, na Zona Leste.

Segundo reportagem do Estadão, a Prefeitura informa que essas vias foram definidas em cinco audiências públicas às quais compareceram, atenção!, 320 pessoas. Vocês entenderam direito: é provável que menos de uma centena de indivíduos tenham decidido como será a rotina de milhões. Por que menos de uma centena? Porque as que comparecem a eventos dessa natureza são militantes da causa e vão a todos os encontros.

Atenção! Nesse grupo de 320, estão as 150 que foram no sábado ao vão livre do Masp, depois de uma ampla convocação. Eis a democracia segundo a entende Fernando Haddad: é um mecanismo de decisão que interessa àqueles que militam por uma causa. Se o cidadão não pertence a nenhum grupo organizado, é tratado pela Prefeitura como lixo.

No debate específico sobre o fechamento da Avenida Sumaré — uma via que é corredor de ônibus —, compareceram — atenção, leitores!!! — 20 pessoas.

Poucos políticos encarnam tão bem o moderno petismo como Haddad: minoritário, radical, autoritário, deslumbrado, excludente, antipobre, voltado para a cultura da reclamação de setores que acreditam que podem impor à força ao conjunto da sociedade as suas prefigurações e utopias mixurucas.

Essa é a cara que tomou a nova esquerda, perdida em seus “ismos”: pobrismo, ciclismo, ecologismo, feminismo (na variante “feminazi”), gayzismo, trangenerismo… E vocês podem ir escolhendo minorias à vontade. O elas têm em comum? Mandam a universalidade para o inferno e enxergam o mundo só a partir do seu próprio umbigo. Não passam de bandos de mimados organizados, que se impõem pelo chororô truculento. Se quiserem, pode acrescentar aí aqueles que juntam a seu “ismo” algumas pitadas de arranca-rabo de classes, como emessetismo e emetessetismo, as patologias políticas conduzidas, respectivamente, por João Pedro Stedile e Guilherme Boulos.

Amigo, você que eventualmente mora em São Paulo sabe em que Haddad transformou a cidade: num lixão, cheio de buracos, em que há sempre meia-dúzia de esquerdistas erguendo cartazes vermelhos reivindicando alguma sandice. Você que me lê e que mora em outro município trate de ficar atento: vejam vem qual é a pauta de Haddad, como ele atua e quais são as prioridades. Se algo parecido surgir em sua cidade, fuja como os bons cristãos fogem do diabo.

Comentários

Anônimo disse…
Estava gostando da página até dar de cara com esse texto desse cara que só sabe espalhar coisa ruim. Pena é que ele não foge! Falar é fácil, vai lá participar e expor sua "nobre" opinião pras minorias que se dão ao trabalho. Fugi!!

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