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Mostrando postagens de maio, 2010

A Arte de Silvio Alvarez

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P or meio do Twitter , durante um debate sobre o #meioambiente, encontrei Silvio Alvarez na minha lista de seguidores, com a indicação de seu site. Claro que fui pesquisar e o que encontrei foi algo realmente surpreendente. Um artista plástico que, com pedacinhos de papel recortados, realiza colagens excepcionais, muitas delas focadas em temáticas urbanas e da tão aclamada sustentabilidade. Claro que o convidei a participar do COISAS DE SAMPA, pois seu trabalho está completamente inserido no escopo deste Blog. Aqui vai um pouco de sua história. Silvio Alvarez é paulistano, nascido no bairro do Jardim São Paulo, Zona Norte da Capital. Entre idas e vinda profissionais, trabalhou por muito tempo como promotor de eventos musicais no Clube Esp eria . Foi uma guinada emocional, porém, que mostrou a Alvarez o caminho das artes. Como nunca tinha conseguido desenhar ou pintar, nem mesmo na meninice, sequer poderia imaginar que sua vida tomaria o rumo que tomou. Tornou-se um artista plástico de

Feira de Artes lembra os 100 anos de Villa Pompéia

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Neste domingo, 16/05, a Feira de Artes da Villa Pompéia - em sua 23ª edição - celebrará os 100 anos de criação do bairro. Uma programação muito especial foi organizada reunindo músicos, artistas plásticos e artesãos do próprio bairro. Pompéia é conhecida como o berço do rock brasileiro - a Liverpool brasileira. Sua história começa em 1910 quando o senador Rodolpho Miranda adquiriu terras entre a Água Branca e a Lapa para a construção, por meio de sua Companhia Urbana Predial, de um bairro voltado à classe média. Batizou o local como uma homenagem a sua esposa Aretusa Pompéia. O bairro foi povoado por italianos, portugueses, húngaros, espanhóis e franceses e cresceu como pólo industrial. Uma dessas indústrias cedeu espaço para onde hoje está instalado o SESC Pompéia - projeto arquitetônico de Lina Bo Bardi. O bairro tem ainda uma forte vocação cultural, áreas esportivas e de lazer, tais como: estádio e clube Palestra Itália - da Sociedade Esportiva Palmeiras, o Parque da Água Branca, o

Kanimambo

Mais uma vez o artista Emiliano Castro brinda São Paulo com sua arte. Agora com Kanimambo , seu novo disco, ainda em produção. Veja o que ele diz a respeito: Quando a gente está na sala e o cheiro da cozinha começa a provocar demais, a gente se anima e chega junto prá dar uma bicadinha, né? Pelo menos quando estamos em sala amiga. Este é o caso: Em poucos dias entrarei no estúdio muito bem acompanhado para gravar meu primeiro disco autoral: Kanimambo. Muuuita estória envolvida, muita gratidão prá todos os lados. Vai ser o prato principal e já está ficando cheiroso! Antes disso, antes de servir a mesa prá todos, porque vocês não chegam junto e vêm dar uma bicadinha na panela? Prá provocar, adianto que a produção musical e do enorme Paulo Bellinati. Kanimambo , nome do show e do disco, em changana - uma língua de Moçambique - significa "obrigado". Serviço: Dia 13/05 - 5a.feira - às 21h Teatro da Memória R. Álvaro de Carvalho, 97 - Centro Fone: 3255.8065 - 3237.2287 Ingresso: R$

Qual o futuro dos trólebus em Sampa?

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O trólebus - ônibus que utiliza energia elétrica para tração ao invés de combustível - pode estar com seus dias contados na cidade. É o que está estampado no site da Câmara Municipal de São Paulo no dia de hoje. Isto porque o contrato existente entre a Prefeitura e a Eletropaulo está vencendo no final do ano. A Eletropaulo é a responsável pela manutenção da rede elétrica que alimenta os veículos. O assunto é de tamanha envergadura que a Comissão de Transportes da Câmara Municipal está discutindo e estudando alternativas com representantes da SPTrans e do Consórcio Leste 4 que estiveram naquela Casa na semana passada, ambos interessados na manutenção do sistema por ser não poluente e mais silenciosos do que os ônibus movidos à diesel (que consomem o dobro de energia de um trólebus). A questão é que nenhum representante da Eletropaulo esteve presente ou mandou alguma manifestação sobre o assunto. Vamos acompanhar para vermos que desfecho terá essa história. Sobre Trólebus O sistema come

Revitalizando o Centro da Cidade

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A área central de São Paulo possui centenas de imóveis tombados que estão sendo alvo de um Programa intitulado "Lei das Fachadas Históricas", da Secretaria Municipal de Habitação - Sehab. Iniciado em 2009, o programa constatou que apenas 17 imóveis se utilizaram de uma lei que isenta de IPTU, por dez anos, o proprietário que decidir restaurar seu imóvel (Lei nº 12.350/97). No mesmo sentido da restauração, há uma outra norma de 1988 (Lei nº 10.598) que obriga a limpeza das fachadas a cada cinco anos. Um mapeamento das propriedades da região central, realizado pela Secretaria, constata o estado de conservação de cada imóvel, sua utilização, tamanho, entre outras variáveis e, ainda, consulta empresas especializadas em recuperação de fachadas para definir qual o investimento necessário para cada caso. Assim, a Sehab delimitou 171 imóveis tombados, incluindo os calçadões, e pretende nos próximos meses enviar as informações coletadas aos próprietários dos imóveis, incentivando-o