"Vala Comum" do Cemitério de Perus
"Vala Comum" é um documentário do diretor João Godoy, de 1994, que resgata a história da abertura a vala clandestina no Cemitério de Perus, determinada em 4 de setembro de 1990 pela então prefeita Luiza Erundina. (Foto abaixo: Memorial aos desaparecidos).
O Cemitério Municipal Dom Bosco, seu nome oficial, foi construído por Paulo Maluf quando prefeito nomeado na época do regime militar, para o sepultamento clandestino de corpos das vítimas do aparato repressivo do regime e do Esquadrão da Morte. Ao todo, foram desenterrados 1.049 corpos, envolvidos em sacos plásticos.
Mesmo antes disso, alguns corpos já haviam sido localizados como foi o caso de Carlos Nicolau Danielli, morto nos porões do DOI-CODI em dezembro de 1972. Seu corpo foi exumado e reconhecido por amigos e familiares em 1981, na presença de militantes políticos e do Comitê Internacional da Anistia que ficava sediado na PUC/SP.
O documentário "Vala Comum" foi exibido neste dia 4 de setembro pela Subcomissão dos Direitos Humanos para acompanhar a abertura dos arquivos da ditadura, no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo.
Este vídeo mostra uma realidade que hoje, com a vida democrática consolidada, a gente não consegue imaginar. O vídeo é atual. Continuamos com os arquivos fechados. O que tanto temem se a gente abrir os arquivos?, questionou o presidente da Comissão Estadual de Defesa da Pessoa Humana - CONDEPE, Ivan Seixas. Ivan Seixas é filho de Joaquim Seixas, o primeiro preso político a ser enterrado em Perus.
Mais detalhes sobre o trabalho da Subcomissão, no sítio de Câmara Municipal de São Paulo.
O Cemitério Municipal Dom Bosco, seu nome oficial, foi construído por Paulo Maluf quando prefeito nomeado na época do regime militar, para o sepultamento clandestino de corpos das vítimas do aparato repressivo do regime e do Esquadrão da Morte. Ao todo, foram desenterrados 1.049 corpos, envolvidos em sacos plásticos.
Mesmo antes disso, alguns corpos já haviam sido localizados como foi o caso de Carlos Nicolau Danielli, morto nos porões do DOI-CODI em dezembro de 1972. Seu corpo foi exumado e reconhecido por amigos e familiares em 1981, na presença de militantes políticos e do Comitê Internacional da Anistia que ficava sediado na PUC/SP.
O documentário "Vala Comum" foi exibido neste dia 4 de setembro pela Subcomissão dos Direitos Humanos para acompanhar a abertura dos arquivos da ditadura, no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo.
Este vídeo mostra uma realidade que hoje, com a vida democrática consolidada, a gente não consegue imaginar. O vídeo é atual. Continuamos com os arquivos fechados. O que tanto temem se a gente abrir os arquivos?, questionou o presidente da Comissão Estadual de Defesa da Pessoa Humana - CONDEPE, Ivan Seixas. Ivan Seixas é filho de Joaquim Seixas, o primeiro preso político a ser enterrado em Perus.
Mais detalhes sobre o trabalho da Subcomissão, no sítio de Câmara Municipal de São Paulo.
Comentários
Bem, imagino que sim.
Imagino também que já tenha visitado o Memorial da Resistência, na Luz.
E quantas mais comissões, reuniões, passeatas, protestos, escândalos e museus serão necessários para a efetivação de direitos. Direitos. Direitos?
Realmente bom o blog. Bem, Thiago Mori não se engana. Pelo menos, eu nunca vi! rsrs
Abraço.