De onde vem a água que a gente bebe: parte II - Sistema Alto Tietê

O SPAT - Sistema Alto Tietê começou a ser planejado no final dos anos 1960, com a finalidade primária de controle de inundações. É composto por cinco reservatórios (ou barragens) entre os municípios de Salesópolis, Miritiba-Mirim, Mogi das Cruzes e Suzano.


As primeiras barragens concluídas foram Ponte Nova (1972) e Taiaçupeba (1976). Em 1992 foi inaugurada a represa Jundiaí e iniciado o uso para abastecimento público. Em 2005, a duas novas represas, de Biritiba-Mirim e Paraitinga entraram em operação.

Ponte Nova
Os cinco reservatórios são interconectados por túneis, canais e sistemas de bombeamento e dão auxílio importante para a redução nas vazões do Tietê e afluentes próximos à barragem da Penha, somando-se à ampliação da calha do Tietê, especialmente no trecho Penha-Edgard de Souza.

Ao todo, o SPAT ocupa uma área de 919 km², com um espelho d’água de 72,5 km² e um volume médio armazenado de 517,3 milhões de m³. 


Na estação Taiaçupeba, com capacidade de processamento de 10 mil litros por segundo, a água é tratada e encaminhada para o abastecimento de 4,5 milhões de pessoas da Zona Leste de São Paulo e dos municípios de Arujá, Itaquaquecetuba, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Suzano, Mauá, Mogi das Cruzes e partes de Guarulhos e Santo André.



Desde final de 2013, por conta da crise hídrica que atingiu São Paulo, o Sistema Cantareira foi interligado ao Guarapiranga e ao Alto Tietê, visando garantir o abastecimento de algumas regiões mais afetadas pela seca, na Capital.

Fonte: Editoria Arte/FolhaPress







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