"Onde se queimam livros..."
"Onde se queimam livros acabarão por se queimar pessoas"
No século XX, o mundo assistiu estarrecido imagens da queima de livros patrocinadas pelas forças nazistas, no período mais conturbado da história alemã e também mundial.
Agora, no século XXI, São Paulo presencia, também estarrecida, cena semelhante: a queima de livros escolares na porta do Palácio do Governo.
Pelo que consta, não era nenhum grupo nazista, pelo menos assim constituído. Mas, uma parcela insignificante de professores - alguns daqueles para quem mandamos nossos filhos no intuito de receberem educação - que, em nome de "melhores salários", realizaram um ato político, retrógrado que envergonhou a cidade, o Estado e a Nação brasileira.
Não vão dizer que aquele ato não foi político. Foi sim reacionário, absurdo. Afinal, os livros produzidos pelo Estado utilizam verba do erário para serem confeccionados. O erário compreende os impostos originados de nossos salários.
Mais que isso, foi um ato covarde e ignorante de pessoas que se dizem educadores, mas que não querem se submeter à prova de mérito para merecerem seus salários ou progressão na carreira. Logo se vê o por quê, não?
Sou da opinião de que as pessoas que aparecem nas imagens deveriam ser identificadas e severamente punidas, pois estrapolaram seu direito democrático de protestar, violaram seu papel de servidores públicos, dilapidaram o patrimônio e mancharam a história de protestos verdadeiramente democráticos que marcaram este país nos seus períodos mais duros.
Infelizmente, qualquer semelhança NÃO é mera coincidência.
Comentários