Uma Política Climática para São Paulo

Na última 6ª.feira o Fórum Humanitário Global, dirigido por Kofi Annan, ex-secretário geral da ONU, lançou um relatório apontando que a mudanças climáticas são responsáveis pela morte de cerca de 300 mil pessoas por ano, em todo o mundo.
Diz, ainda, que em 2030 o número de mortes provocadas pelo impacto do aquecimento global poderá chegar a 50 mil/ano e já terá afetado cerca de 660 milhões de pessoas, ou seja, 10% da população mundial.

“Apesar dos impactos perigosos, o debate sempre foi focado nos efeitos físicos. Esse relatório tem foco no hoje e no lado humano das mudanças climáticas”, afirmou Annan.

Enquanto o mundo se prepara para uma nova rodada de negociações sobre o futuro da regulamentação das emissões de gases do efeito estufa – semana que vem, em Bonn, Alemanha, São Paulo se prepara para a implantação de uma Política de Mudança do Clima.
Hoje está prevista a aprovação do projeto de lei que instrui essa política, que aguarda segunda votação na Câmara Municipal de São Paulo (PL 530/08)

O projeto se reveste de muita importância, mas a sociedade paulistana parece ainda estar “adormecida” quanto a isso. Na mídia pouco se discutiu o projeto, exceto a projeção dada a manifestação do setor de ônibus fretado, que se sentiu diretamente atingida pela diretriz de priorização do transporte público.

A cidade precisa estar preparada para enfrentar os impactos da mudança climática e, mais que isso, se reestruturar para o seu desenvolvimento sustentável, tendo como foco - como diz o relatório do Fórum - o seu lado humano.

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