Em 24 horas São Paulo
Por Cassia Gabriela Borges *
Cidade indolente e cruel
De tantos sonhos perdidos
Em esquinas, encruzilhadas, vielas e rios.
De antagonismo servil
Entre o fútil, útil e o frio.
Frio de ruas abandonadas na madrugada
De habitantes excluídos socialmente e marginalmente criados.
Praças abandonadas centros esquecidos
O cheiro fétido de seus mendigos prospera
Os rostos de teus filhos se confundem na multidão
Tão atentos no correr de 24 horas diretas
Tão indiferentes à imagem reta que se forma a cada instante
Descontentes obastente para ignorar e mordasmente prontos a reclamar.
A chuva que banha tuas ruas
Mancha com lixo o teu descaso
De antigos casos deixados há tempos para outros talentos.
Lágrimas de desespero e gotas de chuva
Indiferentes se juntam e
Pronunciam teus meses de Março, primavera e verão.
O tempo corrompido e instável
De beleza inimaginável
Da manhã de névoa fria
Desperta teus infantes filhos, alguns infames outros andantes
O sol desperta e aquece os corpos de teus habitantes
Em seu auge arde a pele e queima
Com sede insaciável de justiças eleitas.
Na tarde findando o dia
A chuva forte afoga tuas ruas
Pende em congestionamentos mal planejados
Os filhos cansados que viajam da casa ao trabalho
E exasperados retornam ao lar, encharcados e gelados
Noite vinda de lua brilhante
Atmosfera reconfortante de ar úmido e quente.
Findo o dia
Recobertos de trejeitos nos recolhemos ao leito
De lençóis egípcios, paraguaios, de noticiários passados...
No emaranhado de vidas sobrepostas
Tantos caminhos a se viver em 24 horas.
Tantos risos se calam em sua metrópole
Sufocados pelo barulho ou ceifados antes do tempo
O sangue de tantos corre e de algumas mortes
A vida desperta em outros corpos.
Esse mesmo sangue que vive em todos e por alguns
Dá esperança de justiça feita e vida eleita.
Quantas preces sobem de ti
Tantos pedidos e tantos agradecimentos
Quantos anjos entre nós fazem valia ao apóstolo Paulo.
Tuas ruas prometem prosperidade
E suas 24 vias diretas a muitos enganam
Os que aqui nascem nunca te abandonam
Os que te conhecem, por ti se apaixonam.
E mesmo assim,
Entre a beleza de sua santidade e realeza
Saulo se mostra ante Paulo
Perseguindo e ferindo tantos e quantos
Filhos da violência, inocência e do dinheiro.
Até que alguns se mostrem e perguntem:
- Por que me persegues?
E façam por si a diferença
Entre Paulo e Saulo.
Nessa metrópole que muitos chamam
De São Paulo
E poucos paulistas
Em desfile em sua Avenida
De Vida Paulistana.
* Poesista, 20 anos, formada em Téc.em Nutrição e cursando Téc. em Administração. Assina algumas obras sob o pseudômino de Carolina Reis. Conheça mais sobre esta paulistana prodigiosa em: http://somospoesistas.blogspot.com/, http://www.autores.com.br/ .
Cidade indolente e cruel
De tantos sonhos perdidos
Em esquinas, encruzilhadas, vielas e rios.
De antagonismo servil
Entre o fútil, útil e o frio.
Frio de ruas abandonadas na madrugada
De habitantes excluídos socialmente e marginalmente criados.
Praças abandonadas centros esquecidos
O cheiro fétido de seus mendigos prospera
Os rostos de teus filhos se confundem na multidão
Tão atentos no correr de 24 horas diretas
Tão indiferentes à imagem reta que se forma a cada instante
Descontentes obastente para ignorar e mordasmente prontos a reclamar.
A chuva que banha tuas ruas
Mancha com lixo o teu descaso
De antigos casos deixados há tempos para outros talentos.
Lágrimas de desespero e gotas de chuva
Indiferentes se juntam e
Pronunciam teus meses de Março, primavera e verão.
O tempo corrompido e instável
De beleza inimaginável
Da manhã de névoa fria
Desperta teus infantes filhos, alguns infames outros andantes
O sol desperta e aquece os corpos de teus habitantes
Em seu auge arde a pele e queima
Com sede insaciável de justiças eleitas.
Na tarde findando o dia
A chuva forte afoga tuas ruas
Pende em congestionamentos mal planejados
Os filhos cansados que viajam da casa ao trabalho
E exasperados retornam ao lar, encharcados e gelados
Noite vinda de lua brilhante
Atmosfera reconfortante de ar úmido e quente.
Findo o dia
Recobertos de trejeitos nos recolhemos ao leito
De lençóis egípcios, paraguaios, de noticiários passados...
No emaranhado de vidas sobrepostas
Tantos caminhos a se viver em 24 horas.
Tantos risos se calam em sua metrópole
Sufocados pelo barulho ou ceifados antes do tempo
O sangue de tantos corre e de algumas mortes
A vida desperta em outros corpos.
Esse mesmo sangue que vive em todos e por alguns
Dá esperança de justiça feita e vida eleita.
Quantas preces sobem de ti
Tantos pedidos e tantos agradecimentos
Quantos anjos entre nós fazem valia ao apóstolo Paulo.
Tuas ruas prometem prosperidade
E suas 24 vias diretas a muitos enganam
Os que aqui nascem nunca te abandonam
Os que te conhecem, por ti se apaixonam.
E mesmo assim,
Entre a beleza de sua santidade e realeza
Saulo se mostra ante Paulo
Perseguindo e ferindo tantos e quantos
Filhos da violência, inocência e do dinheiro.
Até que alguns se mostrem e perguntem:
- Por que me persegues?
E façam por si a diferença
Entre Paulo e Saulo.
Nessa metrópole que muitos chamam
De São Paulo
E poucos paulistas
Em desfile em sua Avenida
De Vida Paulistana.
* Poesista, 20 anos, formada em Téc.em Nutrição e cursando Téc. em Administração. Assina algumas obras sob o pseudômino de Carolina Reis. Conheça mais sobre esta paulistana prodigiosa em: http://somospoesistas.blogspot.com/, http://www.autores.com.br/ .
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